Polícia Civil de MG já identificou 16 vítimas de acidente na BR-116


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A Polícia Civil de Minas Gerais já identificou 16 das 41 vítimas fatais do acidente ocorrido sábado (21) no km 286 da BR-116, próximo a Teófilo Otoni (MG). De acordo com os investigadores, ainda não há prazo para a conclusão do inquérito.

O acidente ocorreu durante a madrugada, por volta das 3h30, segundo o chefe do 15º departamento de Polícia de Teófilo Otoni, delegado Amauri Albuquerque. Todas as vítimas estavam no ônibus que colidiu de frente com uma carreta e acabou pegando fogo em seguida. A maioria das vítimas ficou presa às ferragens e tiveram os corpos carbonizados.

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Um terceiro veículo, um carro de passeio, que vinha atrás do ônibus, também se envolveu no acidente, mas os ocupantes do automóvel tiveram ferimentos leves. O ônibus de transporte interestadual, pertencente à empresa Emtram, tinha saído de São Paulo (SP) com destino a Elísio Medrado (BA).

O motorista da carreta que se envolveu no acidente, Arilton Bastos Alves, prestou depoimento de mais de seis horas à Polícia Civil na segunda-feira (23). Ele foi liberado em seguida.

Dos 16 corpos identificados, 14 já foram retirados do IML pela família, informou o perito criminal Felipe Dapieve, da Polícia Civil. Ele explica que 13 foram identificados por exames papiloscópicos (exames de digitais) e os outros três foram identificados por odontologia legal. Os outros corpos ainda estão em análise. “Estamos coletando DNA para confronto com o material genético de familiares”, acrescentou o perito.

Causas do acidente 

A hipótese de que o acidente foi causado pela explosão do pneu do ônibus é uma das linhas de investigação da Polícia Civil de Minas Gerais. A outra é que a carreta estava com excesso de peso, em alta velocidade, e que, na altura do distrito de Lajinha, em Teófilo Otoni, um grande bloco de granito se soltou de um dos reboques, caindo na pista para, em seguida, ser atingida pelo ônibus.

“Oitivas ainda estão em andamento. Vamos ouvir as pessoas envolvidas no acidente, somando provas testemunhais e técnicas para chegarmos à conclusão”, acrescentou o delegado Amauri Albuquerque. Segundo ele, é ainda prematuro afirmar se houve ou não estouro do pneu do ônibus.

Fonte(s): Portal de Noticias Barueri Online

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