Porto Ferreira lança pedra fundamental para criar Associação de Economia Circular

Porto Ferreira deu um passo importante na direção da sustentabilidade ao lançar a pedra fundamental para a criação da Associação de Economia Circular, voltada para o setor de roupas, calçados e acessórios da moda de segunda mão, também conhecida como second-hand. A iniciativa, que foi orientada pelo Sebrae-SP, reúne empresas (formais e informais) que atuam […]

Porto Ferreira deu um passo importante na direção da sustentabilidade ao lançar a pedra fundamental para a criação da Associação de Economia Circular, voltada para o setor de roupas, calçados e acessórios da moda de segunda mão, também conhecida como second-hand. A iniciativa, que foi orientada pelo Sebrae-SP, reúne empresas (formais e informais) que atuam neste segmento, e têm como premissa promover a formalização e organização do setor, com o objetivo de trazer benefícios econômicos e sociais.

Durante uma reunião entre o Sebrae-SP, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo e empresas do segmento de brechós, ficou claro o potencial de transformação que a constituição desta associação pode oferecer. Para tanto, é preciso, primeiramente, incentivar a formalização das empresas que ainda atuam na informalidade, para em seguida incentivar a criação de uma associação que promova o setor de economia circular no município.

“O tripé formado pela sociedade civil, associação empresarial e o apoio dado pelo Sebrae-SP às empresas locais é fundamental para a organização e o fortalecimento do setor. Formalizar esses negócios traz benefícios não só para quem trabalha na área, mas para toda a economia local”, explica Alex Lavelli, consultor do Sebrae-SP.

Ele ressalta que, ao se formalizarem, os profissionais passam a ter uma identidade jurídica, além de viabilizarem soluções como a emissão de notas fiscais e acesso a benefícios previdenciários. Já a constituição da associação viabiliza vários benefícios, dentre eles suporte do poder público, que pode desenvolver políticas de incentivo a esses negócios como, por exemplo, a possibilidade de a prefeitura fornecer uma área permanente para as empresas venderem seus produtos.

Muito mais do que simples lojas de roupas usadas, os brechós de Porto Ferreira tornaram-se locais que oferecem peças únicas, vintage e modernas, muitas delas verdadeiras raridades que não se encontram mais no comércio tradicional.

Daiane Graziele do Nascimento, que há mais de 10 anos gerencia um brechó na cidade e ajudou a criar diversas outras iniciativas semelhantes, está entusiasmada com a novidade. “Eu vejo no projeto da associação uma oportunidade de fortalecer todos os brechós e contribuir com a comunidade. E após esse conhecimento que o Sebrae-SP nos trouxe, ficamos com uma percepção melhor de tudo o que pode ser feito no futuro. Estou animada”, festejou a comerciante.

Muito além da moda 

A criação da Associação de Economia Circular de Porto Ferreira vai além do universo da moda. Trata-se de uma iniciativa que reforça a importância de práticas sustentáveis e conscientes, valorizando a reutilização de produtos e fomentando uma economia que beneficia tanto o meio ambiente quanto a sociedade.

A iniciativa se alinha de forma clara com dois Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU: ODS 8 – Trabalho Decente e Crescimento Econômico, e ODS 12 – Consumo e Produção Sustentáveis.

A formalização dos negócios do setor de roupas e acessórios reutilizados promoverá a dignidade no trabalho e a inclusão social para muitas famílias. Com a criação da associação, os brechós e outros empreendimentos similares terão melhores condições de se organizar, estimulando o crescimento econômico sustentável, ao fortalecer micro e pequenas empresas e fomentar a economia local, criando um ambiente que valoriza o trabalho formal e decente.

Além disso, a iniciativa incentiva o consumo consciente e a sustentabilidade ao promover a reutilização de roupas, calçados e acessórios. Ao estender o ciclo de vida dos produtos, reduz-se a demanda por novos recursos naturais e diminui-se a quantidade de resíduos têxteis, que muitas vezes são descartados de maneira inadequada. Além disso, o incentivo à moda sustentável e ao consumo de peças em brechó reflete diretamente nos esforços para tornar o padrão de consumo mais responsável, promovendo a circularidade na moda e contribuindo para a preservação do meio ambiente.

Fonte(s): Portal de Noticias Barueri Online

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